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Consórcio ainda vale a pena?

Você não sabe se o consórcio é uma boa opção para você? Descubra neste artigo!

 

Existem muitas dúvidas na cabeça de quem está investindo: previdência privada vale a pena (dica, vale sim!)? Em 2021, ainda faz sentido fazer consórcio? E o financiamento, é tão vantajoso quanto parece? No que eu devo prestar atenção?

 

Com o intuito de facilitar as suas escolhas, preparamos um material sobre as vantagens e desvantagens do consórcio. Confira!

Consórcio: entenda como funciona

De forma simplificada, o consórcio é um modelo de aquisição que se baseia na união de indivíduos que desejam adquirir um bem ou serviço. De forma mensal, as pessoas envolvidas depositam um valor determinado e, assim, criam uma poupança comum a todos.

 

Após o período estipulado, os participantes do consórcio têm acesso a uma carta de crédito e, então, podem comprar o bem desejado – que pode ser um bem móvel, como carros ou motos, imóveis e até mesmo serviços.

 

O consórcio é organizado por administradoras, cujo funcionamento é fiscalizado pelo Banco Central (BC). Assim, quem deseja investir nessa modalidade deve conferir se a administradora é segura e se está sendo monitorada.

 

Para optar pela modalidade, é preciso entrar em contato com a administradora de sua preferência e, então, se informar sobre valores de crédito, prazo de pagamento e valor das parcelas. Felizmente, é possível adequar as possibilidades financeiras do interessado ao consórcio.

 

O cálculo das parcelas baseia-se na divisão do valor da carta de crédito pela quantidade de meses de pagamento. Há, além disso, uma taxa administrativa a ser paga.

Entenda os lances

Para conseguir a carta de crédito, existem três tipos de lances.

 

Todos os meses, os administradores dos consórcios sorteiam, pelo menos, uma carta. Outra possibilidade é a partir do que chamamos de lances: neste caso, quem fizer a maior oferta ganha o documento, que dá o direito de receber o bem que foi consorciado.

 

  • Fixo: lance preestabelecido pela administradora, permite que o integrante possa adquirir o bem;
  • Embutido: parte do valor do consórcio pode ser utilizado para antecipar a carta;
  • Livre: análogo a um leilão; nesse caso, quem oferece o valor mais alto ganha.

Vantagens do consórcio

A maior vantagem dessa modalidade de aquisição está no fato de que ela não possui juros. Embora haja, como já comentamos, uma taxa de administração, o fato de não precisar pagar “a mais” nas parcelas do bem a ser adquirido já é muito interessante.

 

O consórcio é flexível, visto que permite às pessoas que paguem o valor que dialoga com a sua capacidade financeira, e por isso acaba sendo uma opção democrática.

 

Vale lembrar que, no caso do financiamento, o valor de entrada é sempre alto e as parcelas, por sua vez, são determinadas por terceiros – e, geralmente, vêm com uma taxa de juros bem alta.

 

Por fim, o consórcio é considerado uma modalidade de investimento, já que exige um comprometimento mensal (que, por sua vez, está sob a responsabilidade de uma administradora).

 

Dessa maneira, esse dinheiro “não se perde”, ou seja, não é utilizado para outros fins, como geralmente fazemos quando temos “dinheiro sobrando”.

O que mais você precisa saber?

Esta é uma modalidade de crédito de longo prazo. O tempo de contemplação pode levar, literalmente, décadas – embora, vale salientar, exista a possibilidade de adiantar a contemplação do bem.

 

O consórcio, apesar de muito longo, traz consigo uma boa dose de segurança. Por exemplo: para evitar problemas de inadimplência, há um fundo de emergência, pago pelos participantes nas parcelas mensais. É claro que existe um limite de crédito, mas trata-se de uma opção viável para casos emergenciais.

 

A pergunta deste artigo é: ainda vale a pena fazer consórcio? E a nossa resposta é que o consórcio é interessante para pessoas que estão em uma situação financeira específica.

 

Quem não pode adquirir o bem à vista, por exemplo, pode se beneficiar dessa modalidade – que, como já falamos, adequa-se a diversos bolsos e não possui juros, que costumam ser terríveis para as finanças.

 

Além disso, se não há urgência para adquirir um determinado bem ou serviço, esta é uma modalidade inteligente. Os que, por fim, têm dificuldade considerável para manter a organização financeira, também podem se beneficiar do consórcio.

 

Cada caso deve ser avaliado individualmente. Se você tem dúvidas sobre como prosseguir, converse com um especialista: ele certamente poderá auxiliá-lo no processo de decisão!

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