síndrome de burnout
Saúde

Entenda o que é a síndrome de burnout e como tratá-la!

As cargas exaustivas de trabalho, somadas à má qualidade de vida dos trabalhadores, têm gerado um crescimento nos diagnósticos de síndrome de burnout.

A síndrome de burnout, que foi considerada uma doença ocupacional pela OMS (Organização Mundial da Saúde), tem prejudicado a vida de mais de 33 milhões de brasileiros e continua a acometer mais e mais trabalhadores todos os dias.

A exaustão física e mental, característica da síndrome, pode prejudicar diversos setores da vida de uma pessoa e, por isso, a prevenção e o diagnóstico precoce podem ajudar a melhorar a vida do indivíduo acometido por essa doença.

Tendo como principais características o cansaço constante e um estresse prolongado no ambiente corporativo, a síndrome de burnout tem afetado diversos indivíduos, independente do ramo.

Podendo ser prevenida e tratada com o alinhamento entre uma jornada de trabalho justa e uma vida pessoal equilibrada, a síndrome de burnout se tornou uma grande preocupação e deve ser levada à sério, seja no ambiente familiar ou corporativo.

No entanto, assim como ocorre com a osteopatia joelho, é importante entender os pormenores desse diagnóstico para, assim, buscar o tratamento adequado com um profissional.

A seguir, neste artigo, será aprofundado a respeito do histórico do transtorno e alguns dos seus sintomas mais frequentes.

Definição da síndrome de burnout

A síndrome de burnout foi pela primeira vez descrita pelos profissionais da saúde em 1974, pelo psicólogo norte-americano Herbert Freudenberger.

A palavra “burnout” vem do inglês e é comumente usada, na indústria, para designar dispositivos que superaqueceram até o ponto de serem incapazes de realizar suas funções.

Freudenberger descreveu a síndrome com base em sintomas que ele e os outros colaboradores da sua área estavam sendo acometidos em seus respectivos ambientes de trabalho, o que mostra que a alta carga de trabalho os deixou doentes.

Assim, tal qual a falta de um plano de gerenciamento de resíduos perigosos pode prejudicar toda uma empresa, a síndrome de burnout, causada em muitas vezes por uma falta de organização da empresa, pode trazer malefícios para todos os funcionários.

Ademais, esses sintomas acometem não só pessoas que trabalham, como também estudantes, principalmente os que estão enfrentando o período de vestibular. As mães, que geralmente enfrentam duplas jornadas, também são mais propícias à síndrome de burnout.

Na atualidade, tal patologia se encontra na categoria 5 da CID-10 (Classificação Estatística e Internacional de Doença e Problemas Relacionados à Saúde) e é sabido que essa síndrome se apresenta em profissionais cujas jornadas de trabalho são muito intensas.

Tal síndrome também se apresenta por pensamentos fixos que não saem da cabeça, tal qual uma prótese capilar micropele feminina bem feita, e por um estado de alerta constante. O indivíduo se vê constantemente preocupado com suas questões de trabalho.

Além disso, o perfeccionismo, que é exigido em diversos setores, acarreta uma grande cobrança dos trabalhadores, o que acaba impactando de forma negativa em diversos aspectos de suas vidas pessoais e profissionais. Também pode resultar no diagnóstico:

  • Assédio moral por parte dos superiores;
  • Competitividade nociva estimulada no ambiente de trabalho;
  • Falta de motivação no cargo;
  • Poucas horas de descanso;
  • Ambiente de trabalho pouco propício;
  • Genética.

Os principais sintomas dessa patologia se manifestam no esgotamento mental do indivíduo, se mostrando em cansaço extremo, alterações de humor, baixa concentração e até no isolamento da pessoa de seus círculos sociais habituais.

Já as manifestações físicas no corpo do indivíduo se dão por meio de dores de cabeça, tensão muscular, alta suscetibilidade à doenças, ou seja, baixa imunidade.

No entanto, sabe-se que esse diagnóstico pode ser evitado, em muitas situações, caso haja uma mudança no ecossistema empresarial de diversos empregos, desde o fornecedor de sorvete de massa até o engenheiro hidráulico.

Em seguida, serão vistas algumas alterações positivas que os empreendimentos podem fazer para mitigar os casos de síndrome de burnout.

Como melhorar o ambiente de trabalho

Em primeiro lugar, é importante que as empresas deem aos trabalhadores um local de trabalho em boas condições.

Garantir um espaço arejado, com uma boa iluminação e o serviço de limpeza em dia ajudam a manter os funcionários de bom humor.

Além disso, ter uma equipe de Recursos Humanos que maneje as cargas horárias com o objetivo de não sobrecarregar indivíduos específicos ajuda a manter todos os colaboradores com as horas de trabalho justas, sem que haja uma pressão extra sobre eles.

Assim como casas de repouso são benéficas para os idosos, oferecer momentos de descanso também é uma boa tática para evitar que os funcionários se sintam esgotados com o ambiente de trabalho. Dias de folga e happy hours são bem-vindos.

Uma outra estratégia positiva por parte da organização é oferecer exercícios físicos para todos os trabalhadores da empresa.

Esses exercícios, sejam feitos por meio de acordos da empresa com academias ou de sessões de exercícios laborais, ajudam a liberar endorfinas no corpo, que são os neurotransmissores que dão a sensação de bem-estar do cérebro.

Outra atitude importante, que pode ser tomada pelo empreendimento, é oferecer serviços voltados para a saúde mental, a exemplo do acompanhamento psicológico, para os seus colaboradores.

Esse acompanhamento pode ajudar a identificar casos da síndrome de burnout de forma precoce e a solucionar essa situação.

Por fim, é importante que a empresa e o trabalhador estejam de acordo no que se refere à dinâmica de trabalho desde o exame admissional, a fim de evitar que ocorram casos de síndrome de burnout.

No entanto, nem sempre é possível evitar o diagnóstico de síndrome de burnout. Assim sendo, a seguir serão mencionadas algumas maneiras de tratar essa patologia.

Saiba como tratar a síndrome de burnout

Após o diagnóstico da síndrome de burnout, um indivíduo provavelmente receberá a indicação médica para se afastar do trabalho por alguns dias.

Esse afastamento não deve ser preocupante para a pessoa, por se tratar de uma patologia ocupacional, uma vez que ela não poderá ser demitida por isso.

Após esse distanciamento, é recomendado que o indivíduo procure a psicoterapia, a fim de entender os gatilhos que causam esse esgotamento, com o objetivo de tratá-los posteriormente.

Também pode ser indicado o acompanhamento médico e o uso de medicamentos para diminuir os sintomas, como antidepressivos e ansiolíticos.

Por fim, após algum tempo de tratamento, é fundamental que ocorram ajustes na rotina da pessoa, com foco em atividades físicas e hobbies, com o objetivo de garantir uma maior quantidade de horas de descanso.

Tendo sido vista a maneira de tratar a síndrome de burnout, também é importante mostrar algumas formas de mitigar a ocorrência desse transtorno.

Como prevenir o burnout?

A síndrome de burnout pode ser evitada se houver uma prevenção adequada e holística, levando em consideração os mais variados aspectos da vida de uma pessoa.

Essa prevenção só ocorre com as adequações feitas no ambiente de trabalho ou estudo, somadas às mudanças positivas na vida dos indivíduos, como a inclusão de horas de lazer.

Com isso sendo feito, milhares de pessoas podem deixar de serem acometidas por tal transtorno anualmente.

Encaixar atividades físicas no dia a dia, como a ioga, ajuda a diminuir os sintomas da ansiedade, melhorando a qualidade de vida.

Além disso, buscar a psicoterapia quando os primeiros sintomas de esgotamento mental aparecerem ajuda a manejar melhor a saúde mental da pessoa, evitando consequências mais danosas e duradouras.

Considerações finais

Como visto, a síndrome de burnout foi descrita pela primeira vez nos anos 1970, pelo psicoterapeuta Herbert Freudenberger.

Tal profissional da saúde usou a expressão “burnout”, que é utilizada na indústria para indicar uma sobrecarga elétrica que causa o desligamento de uma máquina, para designar como ele e seus colegas de ofício se sentiam ao enfrentar cargas horárias extenuantes.

Em suma, a síndrome de burnout geralmente se manifesta em ambientes de trabalho pouco equilibrados, onde há competitividade extrema e poucas horas de lazer oferecidas para os funcionários.

Essa patologia se manifesta por meio de diversos sintomas físicos, sendo os mais conhecidos as dores de cabeça constantes, a tensão muscular e a baixa imunidade.

Já no que se refere à saúde mental, geralmente, os indivíduos sofrem com alterações de humor, extremo cansaço e baixa concentração.

Assim como no caso de uma cirurgia fimose parcial, é necessária uma atuação cirúrgica da equipe de RH para mitigar os casos dessa patologia em seus funcionários.

A melhora no ecossistema empresarial, aliada ao manejo de cargas horárias que seja benéfico aos funcionários, é importante para a saúde física e mental dos trabalhadores.

Além disso, oferecer exercícios laborais no ambiente corporativo ajuda a diminuir o estresse e os sintomas decorrentes de patologias como a depressão e a ansiedade.

Após o diagnóstico, é importante que a pessoa procure a psicoterapia e alie esse tratamento à uma rotina mais saudável, a fim de evitar recaídas.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

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